sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Suplementaçao vitaminica-mineral

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SUPLEMENTAÇÃO
VITAMÍNICA E MINERAL NOVOS CONCEITOS EM MEDICINA.


DR.EFRAIN OLSZEWER.
Presidente de honra da AMBO(Assoc. Med. Brasileira de Oxidologia) Consultor Científico do Instituto Americano de Medicina Preventiva e da The Rheumatoid Foundation


VITAMINA

Denominação dada por Casimir Funk em 1912 indicando que seriam princípios ativos que deveriam estar deficientes nas doenças carenciais como o beribéri e o escorbuto.
As vitaminas devem ser com­preendidas como princípios nutritivos essenciais à manutenção das funções metabólicas. Não sendo contudo, sin­tetizados pelo organismo, precisam ser fornecidas por fontes exógenas quer na forma pré-formada ou como seus precursores químicos.
Devem ser classificadas como princípios de grande atividade, uma vez que agem em quantidades diminu­tas e porque participam obrigatoria­mente em numerosos processos orgânicos. Pelas suas indicações clás­sicas utilizaríamos as vitaminas nas carências primárias e secundárias:
As primárias evidentemente seri­am consequentes a uma carência vita-mínica fatal como a xeroftalmia(vita­mina A), o beribéri (tiamina), a pelagra (ácido nicotínico) e o escorbuto (vitamina C).
As formas secundárias são consti­tuídas por carências que surgem como circunstâncias diversas:
1. Alterações da absorção decorrentesde afecções hepáticas e gastrointes­tinais diversas;
2. Transtornos de utilização por faltade transformação da pró-vitaminaem vitamina ou desta nos seus pro­dutos de metaboli/ação, indispen­sáveis ao exercício do seu papelfisiológico, como pode ocorrer nacirrose hepática, nas hepatites, nohipotireoidismo e nas lesões destru­tivas do intestino;

Multivitaminicos

A característica mais importante de um multivitamínico, éde possuir todos os elementos necessários para o organismo,nas doses adequadas para poder atingir seus objetivos, sem neutralizar o efeito entre eles quando administrados fora das doses normalmente protocoladas. Se o objetivo é fazer uma suplementação nutricional ou uma complemêntação alimentar, ou finalmente atingir um efeito antioxidante é necessário utilizar as formas ativas de cada vitamina, assim como as ligações toleráveis para o organis­mo dos sais minerais, Controlando a interação entre eles, para poder atingir o sucesso terapêutico.

ACIDO FOLICO

É uma vitamina essencial para todas as células, colabora na síntese dos ácidos nucleicos, colina e em todas as enzimas necessárias para a multi­plicação celular.Regula o desenvolvi­mento das células neu­rológicas do feto e sua administração tem demonstrado reduzir a incidência de lesões no tubo neural.Essencial para a matu­ração do glóbulo verme­lho associado a vitamina B12, assim como na cons­trução dos aminoãcidos.

BIOTINA

Participa no metabolis­mo dos ácidos graxos, assim como na síntese de proteínas e carboidratos, ajuda na manutenção do metabolismo destesnutrientes.
Age como coenzima he­pática em diferentes processos metabólicos. Ajuda a preservar o fun-
cionamento de glândulas sudoríparas, glândulas sexuais masculinas, teci­do neurológico e medu­la óssea.

Calcio

É o quinto mineral mais abundante no corpo humano; representa entre 1000 a 1200 gramas do peso corporal. O cálcio mantém a inte­gridade do sistema esquelético, que usa 99% do cálcio corporal.
Participa na coagulação do sangue, na geração e transmissão de impulsos nervosos, na contração das fibras musculares, e na ativação de sistemas enzimáticos assim como na liberação de alguns hormônios.
E necessária a presença da vitamina D para potencializar a absorção do cálcio

cobre

E um nutriente essencial para o organismo huma­no, cuja deficiência ocorre somente em casos de má nutrição proteica, no Sprue e outras raras doenças que provocam perda de cobre pela urina.
O cobre é necessário para agir junto com o ferro para formar os glóbulos vermelhos, e representa um componente impor­tante na mielina que recobre os nervos.
Participa no metabolis­mo do colágeno que é a proteína estrutural mais abundante no organismo, assim como participa na formação dos pigmentos da pele.
O consumo excessivo de álcool e de alimentos ricos em frutose deter­mina estados de defi­ciência de cobre, e a administração de molibdênio pode precipitar uma maior perda de cobre pela urina.
O zinco em sua forma iônica é competidor nos receptores celulares do cobre, de onde a admi­nistração de cobre é de uma parte por cada 20 partes de zinco em média.
O cobre forma parte da enzima superóxido dismutase citoplasmática que precisa do cobre e do zinco para inibir os pro­dutos oxidativos prove­nientes do metabolismo de oxigénio.

Cromo

Encarregado de regular os níveis de glicose plasmática, trabalha junto com insulina para permi­tir a entrada da glicose no interior dos tecidos.
É um mineral muito importante por regular a tolerância ao açúcar.
Os níveis de cromo diminuem na criança, em pacientes com diabetes, e nas doenças coronari-anas (associadas a patolo­gia aterosclerótica).
É importante destacar que o cromo trivalente é a única forma terapêuti­ca tolerada pelo organismo; a forma hexavalente é tóxica.
Pacientes que têm alto consumo de açúcar pre­cisam de um aporte maior de cromo, porque estes pacientes apresen­tam uma perda maior deste mineral pela urina.

Estanho

Considerado como necessario para o desenvolvimento adequado das celulas

Ferro
É necessário para pro­duzir hemoglobina, que é o pigmento encarrega­do de transportar oxigénio pelos glóbulos vermelhos, assim como da mioglobina que é um pigmento similar deposi­tado nos músculos.


Fosforo

Junto com o cálcio me­lhora a resistência óssea e dos dentes, ambos con­tém 85% do fósforo que existe no organismo. O resto do fósforo é uti­lizado em uma série de reações químicas principalmente para formação de energia, via o meta­bolismo dos: carboidratos, gorduras e formação de proteínas.
O metabolismo normal do fósforo precisa de uma boa quantidade de vitamina D; assim, quan­do caem os níveis de fós­foro, maior quantidade de vitamina D é produzida para melhorar a reab­sorção do fósforo.

Iodo

É melhor conhecido pela sua deficiência, pro­duzindo alterações bociogênicas a nível da glândula tireóide. Tem se associado o uso de iodo na proteção contra os efeitos tóxicos de mate­riais radioativos, fato comprovado em Chernobil. Participa diretamente no metabolismo dos hormônios tireoideanos. Diminui as dores etensão nas mulheres com doença fibrocistica da mama e principalmente na fase pré-menstrual. É um mineral ricamente distribuído nos oceanos.

Magnesio

Aproximadamente mais da metade das 25 gramas de magnésio que o orga­nismo do adulto contém, encontra-se localizada em 1% dos fluídos cor­porais, e o resto nos mús­culos, tecidos moles e ossos.
O magnésio é pobre­mente absorvido no trato gastrointestinal de modo que 60-70% do mesmo é excretado pelas fezes, porém, em dietas baixas em magnésio o organis­mo absorve até 75% do que é administrado. magnésio é um impor­tante cofator ou coenzima de mais de 300 reações enzimáticas, par­ticipa na produção de energia, no metabolismo da glicose, na oxidação dos ácidos graxos e na ativação dos aminoácidos. Participa na síntese e na transmissão do códi­go genético do DNA e RNA, e na formação do AMP cíclico.
Tem importante ação vasodilatadora, anti-arritmogênica, relaxante muscular e ação seda­tiva. Quando o ácido fólico é administrado no organis­mo, é necessário admi­nistrar uma dose maior de magnésio, porém uma dieta rica em gorduras reduz a absorção de mag­nésio porque as gorduras c o magnésio se juntam para formar compostos tipo espuma que o trato gastrointestinal não con­segue absorver. A defi­ciência de vitamina E pode provocar uma defi­ciência de magnésio tecidual. O consumo ele­vado de açucares aumen­ta a necessidade de mag­nésio no organismo.


Manganês

É necessário para metabolizar adequadamente as gorduras ingeridas, participa no metabolismo ósseo e dos tecidos conectivos para produzir energia, assim como par­ticipa no processo de multiplicação celular per­mitindo uma melhor dis­posição do colesterol dos ácidos nucleicos. Os pacientes deficientes cm ferro terão uma maior absorção de manganês que pode determinar problemas tóxicos, tipo Síndrome de Parkinson-like, porém, quando existe muito ferro, dimi­nui a absorção de man­ganês, de onde se con­clui, que o manganês tem efeito antioxidante por regular as concentrações plasmáticas livres de ferro.
Forma parte da atividade da enzima superóxido dismutase mitocondrial, principal fonte de pro­dução de ATP e dos Radicais Livres prove­nientes do oxigénio no metabolismo aeróbico.

Molibdênio

Participa no metabolis mo do ferro no fígado, age como cofator de muitas enzimas, porém sua participação mais importante é no controle da gota, por ajudar o organismo a metabolizar
e remover o ácido úrico. Molibdênio pode aumentar a excreção de cobre.


Níquel

Em 1970 foi definido que o níquel em pequeníssi­mas quantidades é essen­cial para o organismo, participando como cofator ou coenzima nas milhares de reações que existem dentro do orga­nismo para obter a homeostase. Quanto maiores as necessidades de ferro no organismo, maiores sao as necessidades de níquel . Nos pacientes com psoríase tem se encontrado níveis baixos de níquel.

Potássio

É o maior íon que se encontra dentro das célu­las, porém se mantém em constante equilíbrio com a pequena quantidade de potássio que se encontra fora da célula, e este potássio extracelular é de uma importância crítica ao contribuir para a pas­sagem dos impulsos ner­vosos através do corpo, controlando as contrações musculares, inclusive do músculo cardíaco, e ajudando a manter os níveis pressóricos. Os rins controlam a eli­minação do potássio, porém, o mesmo se eli­mina em pequenas quan­tidades pelo suor e pelo trato gastrointestinal.

Selenio


A importância deste oligoelemento para hu­manos é conhecida desde 1979, porque cientistas da China descobriram que podiam tratar uma miocardiopatia (Doença de Keshan) que afetava principalmente homens jovens e crianças, com a administração de selênio. A partir desse momento foi determinado seu alto potencial antioxidante, por formar parte da porção ativa da enzima glutationa peroxidase, que é a enzima endóge­na que inibe os peróxidos lipídicos.
O selênio potencializa a vitamina E, sendo esta, uma segunda via alterna­tiva para inibir a peroxidação dos lipídios. Tanto a vitamina E, como a vitamina C, melhoram o poder de absorção de selênio dentro do orga­nismo, e a deficiência destas vitaminas deter­mina uma absorção defi­ciente de selênio, con­comitante com a perda de seu poder antioxidante.

Silício

É muito parecido com o elemento carbono, porém sua participação dentro do organismo parece ser muito importante, porque liga as subunidades fibrosas da elastina e do colágeno dando sua força e resistência. Participa no metabolismo ósseo, e alguns dados sugerem que ajuda a clarificação óssea após traumas.
O uso de altas doses de fibras, molibdênio, magnésio e flúor alteram sua absorção, podendo provocar deficiências, sem caraterísticas clíni­cas conhecidas (pode determinar deficiência na formação óssea, e tecidos fibrosos fracos).

Vanádio
Somente em 1974 foi estabelecido que o vanádio seria necessário para manter um equilíbrio no estado de saúde, partici­pando dos diferentes processos metabólicos necessários para for­mação de energia, agin­do como cofator ou aju­dando a acelerar as reaçòes no metabolismo dos carboidratos e gor­duras, assim como fortalecendo os ossos e dentes.
Para sua absorção utiliza os mesmos meios de transporte que o ferro.

Vitamina B12
(COBALAMINA, CIANOCOBALAMINA)


Age como coenzima em todas as células e na sín­tese de ácidos nucleicos. Ajuda na síntese de pro­teínas e gorduras. Essencial para manu­tenção da saúde das célu­las neurológicas e os teci­dos membranosos, além de ser importante e fun­damental para a matu­ração dos glóbulos ver­melhos. Age como coenzima para o metabolismo do fíga­do, rim, coração, nervos, ossos e pele.
A deficiência da vitamina B12 provoca a anemia perniciosa.

Vitamina K
Pertence ao grupo das filoquinonas nas plantas e da menaquinonas nos animais, e é uma vitami­na lipossolúvel. A
defi­ciência em humanos praticamente é desconhecida porque a vitami­na K é sintetizada através das bactérias existentes no trato gastrointestinal. Quando existem situações que diminuem a absorção de gorduras pelo intestino, pode haver deficiência de vitamina K. Esta situação também pode acontecer, quando são administrados antibióticos em alta con­centração e por períodos prolongados de tempo.
A função mais importante da vitamina K é manter os sistemas de coagulação em perfeito funcionamento, e partici­pa ainda no processo nor­mal de calcificação óssea agindo como cofator de enzimas de carboxilação.
Possui algumas pro­priedades antioxidantes.

Vitamina B1
(CLORIDRATO DE TIAMINA)

Vitamina hidrossolúvel, que deve ser administrada diaria­mente; mantém o fun­cionamento energéti­co normal do organis­mo e participa da descarboxilação dos alfa cetoácidos e da atividade da transcetolasa no ciclo da pentosa fosfato.
Os níveis de tiamina podem ser medidos pela estimulação da tiamina pirofosfato transcetolasa do eritrócito, e os níveis aceitáveis encontram-se abaixo de 10% .
Vamos ter uma grande riqueza de vitamina B 1no levedo, no ovo, no amendoim, no girassol e principalmente no germe de trigo.

Vitamina B2
(RIBOFLAVINA)

Colabora no metabolis­mo dos ácidos graxos, age junto com a vitami­na A na preservação das membranas mucosas, ajudando a preservar a saúde da pele, olhos e sis­tema nervoso central. Age como coenzima celular ajudando a trans­formação de proteínas em energia, e colabora também no metabolismo dos carboidratos.
Participa na formação de hormônio de crescimento, insulina e tiroxina. Ajuda no crescimento e desenvolvimento fetal, interagindo com a vita­mina E. As fontes princi­pais se encontram nas carnes (fígado), amên­doas e levedo

Vitamina B3
(NIACINA, ACIDONICOTÍNICO, NICOTINAMIDA)

A nicotinamida é a amida do acido nicotínico; agem como coenzima no metabolismo de proteí­nas, gorduras e carboidratos. Participa diretamente na formação de sais biliares ajudando a digestão dos ácidos graxos que permitem uma melhor absorção das vi­taminas lipossolúveis.
Igual a ribofíavina (B2), colabora na formação do hormônio de crescimen­to, insulina e da tiroxina. A administração da vitamína B3 produz uma diminuição dos níveis de colesterol e triglicerídios circulantes, e no estudo realizado pelo grupo Coronary Drug Project, consegue melhorar a sobrevida dos pacientes (que utilizam a vitamina B3) comparado com outros hipocolesterolemiantes.

Vitamina B5
(ACIDO PANTOTÊNICO OU SOB A FORMA DE PANTOTENATO DE CÁLCIO)

Participa na formação da acetil CoA, e dos grupos acil. A sua deficiência está associada a câimbras, fadiga, insónia e parestesias.
Pesquisas realizadas têm relacionado a vitamina B5com aumento na quali­dade de vida na fase do envelhecimento, partici­pa como antioxidante contra os peróxidos lipídicos e também con­tra os oxidantes produzi­dos pelos poluentes ambientais.
Junto com outras vitami­nas do complexo, A, C. E, zinco e selênio, dimi­nui a formação de lipofucsina que é um metabólito final da peroxidação lipídica, e ajuda a converter a lecitina e colina em acetilcolina.
Diminui a auto-oxidação da L-dopa como acetil­colina. Participa inibindo os radicais livres no sis­tema nervoso central durante os processos de isquemia e hipóxia cere­bral

Vitamina B 6
(PIRIDOXALFOSFATO,PIRIDOXINA,PIRIDOXAMINAFOSFATO)

Participa no metabolis­mo das proteínas, facili­tando a conversão de metionina em cisteína. Esta última, forma parte da enzima glutationa peroxidase (que inibe a formação de peróxidos lipídicos). Na deficiência de vitamina B6 se forma cistina que pode agir como agente de lesão química endotelial, favorecendo a evolução de aterosclerose.
É utilizada na profilaxia da Síndrome do Túnel Carpiano (Doença de Dupuytren), e na Síndrome de tensão pré-menstrual. Mais de 60 enzimas dentro do orga­nismo dependem da pre­sença da vitamina B6 para poder funcionar ade­quadamente.

Vitamina C

É uma coenzima essen­cial na produção do colágeno, hormônios esteróides, pigmentos e certos componentes das células e dos tecidos membranosos. Protege a vitamina A e a vitamina E dos processos oxidativos e age como varredor dos radicais hidroxila.
Regula o metabolismo dos aminoácidos, e me­lhora a capacidade elás­tica das artérias, princi­palmente as de pequeno calibre. A sua deficiência esta associada a fragili­dade capilar, uma das caraterísticas do escorbuto.
Pelas suas propriedades antioxidantes protege as membranas celulares de processos lesivos, como os poluentes, venenos e outras substâncias.
Aumenta a absorção de ferro, acelera os proces­sos de cicatrização e ajuda a proteger as célu­las contra o processo de stress.
Melhora o potencial imunológico, aumentan­do a capacidade fagocitária dos leucócitos, por aumentar o ascorbato leucocitário. Inibe a formação de nitritos em nitrosaminas (estas últi­mas substâncias são co­nhecidas em promover mutações genéticas nos tecidos).
A vitamina C ajuda na produção de hormônios adrenais e do sistema reprodutivo.
Participa no metabolis­mo das gorduras, poden­do ter efeito protetor sobre os fenómenos oxidativos do colesterol, fenómeno este, que ace­lera a arteriosclerose.
A vitamina C não é sin­tetizada no organismo.

Vitamina D
(ERGOCALCIFEROL)

Vitamina lipossolúvel, onde o sol participa através dos raios ultravio­letas para sintetizá-la no organismo humano.
Estimula a absorção intestinal de cálcio, porém, como cálcio e ferro competem entre eles para sua absorção, altas doses de vitamina D, podem determinar uma deficiência de ferro.
A vitamina D, aumenta a absorção intestinal de magnésio que é um dos "sócios" do cálcio para a manutenção do sistema ósseo.
Age ao nível renal per­mitindo uma reabsorção de fosfatos, outro ele­mento que age como "sócio" do cálcio na manutenção do tecido ósseo. A função mais importante é agir princi­palmente mantendo a integridade óssea e aumentando a absorção de minerais requeridos para manter a estrutura do esqueleto.

Vitamina E
(ACETATO DE dl-ALFA TOCOFEROL)

Poderoso antioxidante que inibe a formação dos peróxidos lipídicos (estes são auto-sustentáveis pelo metabolismo das prostaglandinas).
Ajuda a regenerar outras vitaminas lipossolúveis e a vitamina C quando são utilizados na luta contra os processos oxidativos.
A vitamina E é essencial para o funcionamento da maior parte dos sistemas do organismo, porque ajuda a manter a integri­dade das membranas celulares.
Tem efeito protetor para o organismo, contra agentes tóxicos que podem ser criados pelo metabolismo e degra­dação dos elementos do organismo. Ajuda no crescimento norma) dos tecidos em geral e tam­bém no desenvolvimento dos tecidos musculares do organismo, assim como o protege frente aos processos nocivos resultantes do stress. E urn agente desintoxicante e previne os processos oxidativos; inibe o acú­mulo de metabólitos da peroxidação lipídica (como a lipofucsina) e do material ceróide. A vita­mina E, agindo dessa maneira, pode ser uti­lizada na profilaxia do envelhecimento.

VITAMINA A

É essencial para a visão, pele e membranas mu­cosas, crescimento celu­lar, reprodução e a manutenção do sistema imunológico.
A Vitamina A c atual-mente usada como descrição mais genérica dos compostos que apre­sentam as propriedades biológicas do retinol. O retinol é então denomi­nado dessa forma por sua relação com a retina do olho, é lipossolúvel, e é a vitamina essencial para manter a visão noturna. As melhores fontes ali­mentares de vitamina A estão no fígado e nos peixes. O caroteno (pró-vitamina A) é fonte notavel­mente potente de vitami­na A, sendo o beta-caroteno o mais ativo carotenóide encontrado principalmente na cenoura, espinafre, abó­bora, brócoli, etc. Existem mais de 500 va­riedades de beta-caroteno, sendo a maior parte não assimilável pelo organismo humano.
Sabe-se que cada 6 mcg de betacaroteno vão se converter em 1 mcg de retinol e o betacaroteno tem poderoso efeito antioxidante varrendo o oxigénio singlet ('Oi), espécie tóxica de oxigénio, entre outros. O betacaroteno deve ser considerado como um componente aporte, já que o mesmo não é tóxi­co para o organismo, fato que o diferencia da vita­mina A, que pode acu­mular-se principalmente a nível hepático quando administrada em doses maiores que 20.000 U.T. por períodos prolongados de tempo.
Os níveis plasmáticos aceitáveis de beta­caroteno giram em torno de 40 mcg/dl, entretanto os de vitamina A giram em torno de 20 mcg/dl.

Zinco
Neste último caso geral­mente é associado a vita­mina A, porque participa na produção de proteínas e ajuda a copiar o códi­go genético que passa de célula a célula. Participa como colaborador em mais de uma dúzia de Sua participação é necessária para o cresci­mento adequado da pele, cabelo, unhas, e no processo de cicatrização. reações enzimáticas, sendo uma delas a enzi­ma gustin que participa na manutenção do senti­do do gosto.
Age como desintoxicante, principalmente na eliminação do álcool, e removendo o excesso de dióxido de carbono.
Participa do núcleo ativo da enzima superoxido dismutase (SOD), sendo sua presença de extrema importância para que a enzima SOD possa realizar suas atividades antioxidantes nos produ­tos do metabolismo oxidativo do oxigénio.
Tem uma interação com uma série de minerais; o mais importante é o cobre, já que o aumento de zinco diminui o cobre e vice-versa, e já que ambos passam pelo mes­mo canal iônico celular.

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“Prodome”

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